A Fisioterapia é a ciência aplicada ao estudo dos movimentos do corpo humano, tanto nas alterações patológicas quanto psíquicas.
Existem duas principais frentes na fisioterapia: a fisioterapia preventiva, na forma de preservar e manter, e fisioterapia de reabilitação, na forma de desenvolver e restaurar.
Todas as Atividades de Fisioterapia no Brasil são regulamentadas pelo CREFITO.
As terapias são realizadas de acordo com a necessidade de cada paciente, através de ferramentas como Terapias Manuais (Massoterapia, Mobilização Articular, Mobilização Neural), Eletroterapia (Laser, Ultra-som, TENS, Corrente Russa), Terapias Posturais ( Posturologia), Cinesioterapia (Mecanoterapia, Pilates, Exercícios Funcionais).
Sempre com objetivos de melhora de qualidade de vida e de queixas principais, o tratamento é realizado baseado na funcionalidade de cada paciente até sua alta, podendo voltar a viver melhor e sem incapacitações.
A fisioterapia atua em todos os níveis de assistência à saúde, incluindo a prevenção, promoção, desenvolvimento, tratamento e recuperação da saúde em indivíduos.
É o profissional que cuida da saúde da população com ênfase no movimento e na função, prevenindo, tratando e recuperando disfunções e doenças, sendo, portanto, seu principal objeto de trabalho a saúde funcional.
Na atuação clínica realiza o processo fisioterapêutico, que inclui o diagnóstico funcional, prognóstico, prescrição, indução do tratamento, reavaliação e alta do paciente.
A fisioterapia surgiu no Brasil a partir de 1929, com a criação do primeiro curso técnico na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. A motivação principal para sua criação foi o grande número de portadores de sequelas da poliomielite – então com elevada incidência – com distúrbios do aparelho locomotor, bem como o crescente aumento de acidentes de trabalho.
Considerada profissão recente, a formação em fisioterapia no Brasil evoluiu de forma lenta nas décadas de 1970 e 1980. A regulamentação da fisioterapia como profissão de nível superior ocorreu em 1969, com o decreto-lei 938 (Brasil, 16 out. 1969), no auge da ditadura militar no país e quando se agravaram as condições de saúde da população devido à sobrecarga epidemiológica e à deficiência do sistema assistencial brasileiro.